Reflexão sobre a matemática dos povos tradicionais e o cotidiano

    Quando penso em Matemática visualizo fórmulas e cálculos que ofusca meu interesse por essa área, gerando temor e euforia ao tentar compreende-los. Mas no dia a dia reconheço a sua presença nos pequenos detalhes que compõem a paisagem ao meu redor, como numa simples negociação na compra de um biscoito.
    É notório que o desencantamento pela matéria esta ligada pela forma como fui levada a entende-la, no qual pude reafirmar com o artigo de Rogério Ferreira. Ao relacionar a Matemática com os aspectos socioculturais ganha significado não só no âmbito do cotidiano, mas na compreensão do que esta ao nosso redor não focando em ensinamentos repetitivos e de memorização.
   No decorrer dos meus encontros com a matemática pude assimilar questões que foram úteis em algumas ocasiões. Como calcular os juros e o montante de uma futura fatura dos meus parentes até mesmo em uma partida de jogo de tabuleiro calculando a probabilidade de uma possível vitória. 
   Tendo como exemplo de uma Matemática dinamizada com diferentes culturas: as cestarias dos Boras na Amazônia peruana. No qual em sua confecção observa-se "mariposas" que ao ser identificadas tem uma rica fonte dos conteúdos matemáticos. Promove aprendizado não só na matéria a ser estudada como também no âmbito sociocultural que levará os alunos compreender.


                                                         
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